No entanto, as opiniões divergem sobre algumas contraindicações. Por exemplo, Müller-Vahl e Grotenhermen (Medical Cannabis, The Most Important Changes, in: Dtsch Arztebl, 2017, 114(8): A 352-6) escrevem: “A cannabis deve ser evitada na presença de um grave distúrbio de personalidade, psicose e doenças cardiovasculares graves, bem como mulheres grávidas e mães que amamentam”. A situação legal não foi esclarecida no que respeita à capacidade de condução de doentes que tomem medicamentos que contenham cannabis.
O BfArM aponta que não há informações científicas suficientemente confiáveis sobre o assunto. O Instituto Federal desaconselha a participação ativa no trânsito, principalmente no início da terapia e na fase de dosagem correta. Se a participação no trânsito é possível com uma dosagem estável deve ser decidida individualmente após consulta com o paciente.
No que diz respeito ao desenvolvimento de uma dependência, as informações do produto Canemes® afirmam: “Nabilone é – em doses terapêuticas – potencialmente uma substância viciante com possíveis efeitos colaterais subjetivos, como euforia. As prescrições devem, portanto, ser limitadas à duração necessária (alguns dias) durante a quimioterapia.
O potencial de dependência física da nabilona é desconhecido. Os pacientes em ensaios clínicos com duração de até 5 dias não apresentaram sintomas de abstinência após a interrupção da substância”. A Sede Alemã para Questões de Dependência e. V. aponta que o consumo pesado regular pode causar dependência psicológica.
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